Precisamente um real e oitenta
centavos. Esse é o valor que os recicladores pagam para que
empresas de SP recolham os tubos e deem um fim ecologicamente correto
para eles. Neste caso, o pó branco (fósforo) é sugado, a cinta
metálica é reaproveitada e o chumbo também separado. O vidro
temperado, pode ser usado na fabricação de concreto e até usado na
composição de massa asfáltica. E tem um detalhe: para buscar os
tubos em Dourados, é necessário uma carga de pelo menos mil peças,
caso contrário, não compensa enviar uma carreta à nossa cidade.
Essa informação pode ser até
contraditória, mas serve de alerta à população sobre os altos
custos envolvidos quando se trata de manter o ambiente limpo. Um tubo
de TV ou de monitor de computador quebrado é um problema sério para
o meio ambiente e para a saúde das pessoas. Muito preocupante também
são as lâmpadas néon quebradas aos milhares, pois elas também
contém em seu interior o pó branco (fósforo), altamente nocivas à
saúde das pessoas.
E como fica o lucro dos recicladores
douradenses? Essa reciclagem só é possível porque eles vendem (a
preço de banana) placas eletrônicas de computadores e de
eletrônicos em geral. Para reciclar apenas o tubo de vidro, eles
pagariam para trabalhar, o que obviamente ninguém aceitaria de bom
juízo. Pagar para se livrar do lixo produzido na cidade é uma
alternativa para os governantes.
Quem tiver algum equipamento
eletrônico e quiser se desfazer deles de modo correto, pode entrar
em contato com Ademir Machado, que tentará aproveitar alguma coisa
para seu projeto social e repassar o material inservível para uma
empresa parceira na reciclagem correta de lixo eletrônico. O e-mail
para contato é recicladourados@gmail.com
ou 3427-0434.